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terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Notas imprecisas
Quando ar ficou rarefeito, pude notar nas notas tocadas imprecisas pelas mãos tremidas do harpista a nossa canção.
Cantada a muitos entendida apenas por nós dois...
Pobre homem, entoava a melodia onde o meu e o seu nome se entrelaçam e se perdem num choroso lamurio de notas em dó...
Tudo proposital e bem medido, separados por mesas postas como num jogo de xadrez,
onde os peões avançam e a rainha é protegida.
Não sei se é o vinho, a música ou o perfume bandido no ambiente,
mas ousaria neste momento ir até você !
Faço menção, mas a melodia termina e o pobre diabo canta agora outra canção.
Fatos e acasos de um relógio de ponteiro atrasado,
talvez não hoje, não agora, mas mesmo um relógio parado está certo de vez quando
e vinho, música e o perfume pode se encontrar outra vez.
Num xeque mate ou no reposicionamento das mesas deste maldito bar da vida...
Luna Araujo
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sábado, 23 de novembro de 2013
Saudade e solidão
Ele resolveu que partiria,
E eu resolvi não chorar,
Deixei-o ir,
Sem nenhuma lágrima derramar,
Ele achou que eu não o amava,
Eu achei que ele não me queria,
Palavras não ditas,
Sentimentos numa garrafa de tequila barata,
Nosso bosque hoje não tem ninguém,
Mora a saudade de outrora,
Do tempo que os olhos entendiam a alma,
Antes a luz iluminava o Amor e a Paixão,
E agora o poste ilumina a Saudade e a Solidão...
Luna Araujo
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