quarta-feira, 14 de maio de 2014

Poesia Urbana



Não, não, não e não!
Não voltarei mais a molhar minhas sapatilhas nas lamas fétidas dos barzinhos de quinta desta cidade maravilhosa...
Não farei a vontade de tolos nem de todos!
Agora o que prevalece é o meu bem querer...
Sim esse sim, que sempre gritou e por vezes não dei ouvidos.
Chega da barganha furada que não se ganha nada além de mais feridas pelo corpo, não esse o milenar...
Aquele que só vimos quando é de nosso interesse!
Não se preocupe, não virei nenhuma fanática de terço na mão que procura crucificar aqueles que desejam passear em outros bosques, jamais faria isso.
Ainda mais que foram algumas vezes até divertido brincar na lama!
Oh se foi..
Mas tudo que é demais enjoa, ainda mais doces amargos de venenos translúcidos.
São como poesias urbanas guardadas em caixa de prata, de nada servem, de nada vale!
É de fato por instantes até querer elas para si, mas depois de lidas e relidas voltam para bela caixa pois lá devem ser o lugares delas.
Escuro do abismo total.
E quanto a mim, saio da lama de salto agulha enfim!

Luna Araujo
14/05/2014

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