Ela era assim, solta, livre, como um sorriso...
Sim um sorriso!
Há algo mais natural que um sorriso?
Sorrisos não se forçam, se ganham...
E ela era assim, um sorriso lindo daqueles que me roubam o fôlego e me distrai apaixonadamente.
Luna Araujo
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quarta-feira, 28 de setembro de 2016
terça-feira, 18 de março de 2014
De quem é a culpa?
Como culpar o vento pela desordem feita se fui eu que esqueci a janela aberta?
Deixei as probabilidades da minha irresponsabilidade tomar conta de tudo a minha volta.
Sou eu a verdadeira desordeira do caos, não há como negar...
Escolhi deixar o acaso tomar conta de mim,
Ilusões criadas e organizadas de forma desconexa e simples pela minha mente insana.
Que por falta de emoção do cotidiano, não tinha ideia da invasão do vento perfumado que bagunçaria minha calma e serena vidinha.
E agora o que fazer depois que o vento se vai?
Abro novamente a janela a espera que retorne.
Abro a janela na esperança que sinta saudades.
Abro a janela para que volte me bagunçar.
Abro a janela e espero o caos, o perfume, e o som.
Então, abro a janela...
Luna Araujo
domingo, 9 de março de 2014
Com o que você rima?
E eu que achava que a unica que não rimava era eu,
Todas com suas melodias escolhidas combinando com seu teor,
Tantas caixinhas de músicas com suas bailarinas e eu nem sapatilhas tinha,
Outras com suas belas e coloridas asinhas e eu sem poder sair se quer do chão,
Algumas com seus belos vestidos e suas coroas brilhantes e eu com essas vestes simples e descalça, Olhando pra mim vi que não combinava, ser princesa, fadinha ou bailarina,
Era eu uma menina que jamais rimaria?
Dai olhei pra lua e ela me disse:
- Olhe-se bem mocinha e descubra seu elemental ora puxa!
Olhando pra lua entendi que eu nasci para ser bruxa.
Luna Araujo
sexta-feira, 7 de março de 2014
Demônia
Tinha perfeição em tudo que fazia, não era a toa que quando passava entre aqueles que a observavam despertava mais do que sentimentos de desejo.
Não, não mesmo.
Era mais que isso, era mais que um simples " Te quero"
Praticamente impossível não se render ao redemoinho dos seus olhos, e se entorpecer nos lábios cor de carmim enquanto simplesmente os apertava distraidamente.
Loucos os que se atreviam ultrapassar das barreiras criadas por aquela que denomino como demônia.
Isso no mais simples das palavras meu caro!
Pois se atrever ir até ela, não era coisa pouca.
Conheço alguns que saíram loucos depois que tiveram a oportunidade de vinte minutos de sua companhia.
Sim, me agrada muito relatar isso.
Claro que todos sobreviveram, porém seus sonhos nunca mais foram os mesmos.
Luna Araujo
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Notas imprecisas
Quando ar ficou rarefeito, pude notar nas notas tocadas imprecisas pelas mãos tremidas do harpista a nossa canção.
Cantada a muitos entendida apenas por nós dois...
Pobre homem, entoava a melodia onde o meu e o seu nome se entrelaçam e se perdem num choroso lamurio de notas em dó...
Tudo proposital e bem medido, separados por mesas postas como num jogo de xadrez,
onde os peões avançam e a rainha é protegida.
Não sei se é o vinho, a música ou o perfume bandido no ambiente,
mas ousaria neste momento ir até você !
Faço menção, mas a melodia termina e o pobre diabo canta agora outra canção.
Fatos e acasos de um relógio de ponteiro atrasado,
talvez não hoje, não agora, mas mesmo um relógio parado está certo de vez quando
e vinho, música e o perfume pode se encontrar outra vez.
Num xeque mate ou no reposicionamento das mesas deste maldito bar da vida...
Luna Araujo
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domingo, 10 de novembro de 2013
Sentido Ilusório
Quando alguém te rouba de você mesma,
a essência deste invade sua alma e você se vê rendida,
completamente e involuntariamente rendida...
Sentidos ilusórios de uma metonímia radical e delicada,
O que antes não se via, faz sentido agora!
Completa todas as frases inacabadas que tomava horas e horas a decifrar antes de dormir.
Sim, a uva do vinho que antes você só sentia o álcool,
o chocolate amargo depois de uma refeição que antes apenas sobremesa,
agora perfeição de equilíbrio de sabor...
A chuva irritante que caia, hoje se vê necessária e linda.
Loucura tudo isso não faz sentido algum você vai me dizer.
Eu até entendo...
Mas o que posso fazer para lhe convencer é não te convencer.
Apenas te segredar algo:
APAIXONE-SE...
Depois releia...,
Acenda seu cigarro, beba seu vinho, coma seu chocolate amargo diante da chuva que cai lá fora, esplendorosamente...
Luna Araujo
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