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sexta-feira, 7 de março de 2014

Quem sou eu.


Sou um pedacinho de papel,
Com algumas letras rabiscadas
Sou uma estrelinha no céu,
Como pinturas lampassadas.


Sou menina
Sou mulher
Que serei eu agora?
Sou quem você quer
Sou sua simplesmente
Simplesmente sua aurora

Sou poeta
Sou guerreira
Armada de lápis e papel
Escrevendo as derradeiras
Meus sentimentos em carrossel

Por mais simples que possa
Realmente parecer
Sou apenas poeta
Que nem mesmo sabe escrever!


Luna Araujo


terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Seu sorriso



O riso bobo e despretensioso que surgia de seus lábios era realmente incontrolável,

Posso comparar ao sol ou a lua que precisa despontar no céu independente da vontade dos seres humanos.

Sim ela poetizava coisas do coração...
Os olhos negros e profundos cantavam uma melodia sublime que qualquer um podia ver, 

mesmo que não a entendessem, mesmo que não a conhecessem era impossível se manter longe daquele sorriso poético.

E eu, ah eu me mantive ali profundamente perdido nos olhos cor de noite sem estrelas enamorado por sua melodia.

Luna Araujo

Notas imprecisas



Quando ar ficou rarefeito, pude notar nas notas tocadas imprecisas pelas mãos tremidas do harpista a nossa canção.
Cantada a muitos entendida apenas por nós dois...
Pobre homem, entoava a melodia onde o meu e o seu nome se entrelaçam e se perdem num choroso lamurio de notas em dó...
Tudo proposital e bem medido, separados por mesas postas como num jogo de xadrez, 
onde os peões avançam e a rainha é protegida.
Não sei se é o vinho, a música ou o perfume bandido no ambiente, 
mas ousaria neste momento ir até você !
Faço menção, mas a melodia termina e o pobre diabo canta agora outra canção.
Fatos e acasos de um relógio de ponteiro atrasado, 
talvez não hoje, não agora, mas mesmo um relógio parado está certo de vez quando
e vinho,  música e o perfume pode se encontrar outra vez.
Num xeque mate ou no reposicionamento das mesas deste maldito bar da vida...


Luna Araujo

sábado, 30 de novembro de 2013

Onde dorme o lobo


Lá onde dorme o lobo, caminhei cautelosa...
Passo a passo, 
Senti medo não nego,
Senti um arrepio...
Lá onde dorme o lobo, eu quis ir, quis toca-lo...
Passo a passo, 
Pé ante pé,
Coragem me faltava...
O cheiro do lobo me enebriava, 
Transformava o medo em conquista,  
Lá onde dorme o lobo, me ajoelhei...
Nossos olhares se encontraram,
E eu o entendia,
Ele me entendia,
Então pude toca-lo, e beija-lo...

Luna Araujo


domingo, 10 de novembro de 2013

Sentido Ilusório


Quando alguém te rouba de você mesma,
a essência deste invade sua alma e você se vê rendida, 
completamente e involuntariamente rendida... 
Sentidos ilusórios de uma metonímia radical e delicada,
O que antes não se via, faz sentido agora!
Completa todas as frases inacabadas que tomava horas e horas a decifrar antes de dormir. 
Sim, a uva do vinho que antes você só sentia o álcool, 
o chocolate amargo depois de uma refeição que antes apenas sobremesa, 
agora perfeição de equilíbrio de sabor...
A chuva irritante que caia, hoje se vê necessária e linda.
Loucura tudo isso não faz sentido algum você vai me dizer.
Eu até entendo...
Mas o que posso fazer para lhe convencer é não te convencer. 
Apenas te segredar algo: 
APAIXONE-SE... 
Depois releia...,
Acenda seu cigarro, beba seu vinho, coma seu chocolate amargo diante da chuva que cai lá fora, esplendorosamente...   

Luna Araujo