domingo, 10 de novembro de 2013

Metade


Errado daquele que acha que sou metade,   
Que posso ser verso sem prosa,   
Canto sem melodia,   
Minha alma não é algo que se possa lapidar,   
Sou diamante bruto,   
Pedra que se acha pelo chão,   
Vim nua e crua para esse mundo onde os mortais acham que respostas prontas fazem mais sentido do que Shakespeare...   
Ah não, não faz !   
Sou amor e fel num único gole,   
Veneno e cura num comprido colorido...   
Sou a essência do delírio,   
Sou a paz após a guerra,   
Sou anjo e fera,   
O sol e a lua,   
Sou elo e ela.

Luna Araujo

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